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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Porongos.Balneário das Tunas. Restinga Seca.RS.2015
Pitoresca decoração, porongos coloridos. Uma das coisas que gosto de fazer é visitar balneário, no inverno, quando estão desertos. Para sorver a calma e a beleza do lugar. Mais contemplação e menos agitação.
Prefeitura. Novo Cabrais.RS.2015
Portão. Templo Budista. Foz do Iguaçu.PR.2013
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Foz do Iguaçu.PR.Templo Budista
Localidade de Demétrio Ribeiro.Mata.RS.2015
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Mata.RS,
Mata.RS.Colônia Demétrio Ribeiro
Plaza de Mayo. Buenos Aires.2013
Buenos aires é cheia de praças, e repleta de monumentos, que na parte antiga, somando a arquitetura colonial, dão um ar nostálgico a cidade.
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Buenos Aires.AR.Plaza de Mayo
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Silverando. Road Trip. Silveira Martins.RS.2016
Entre vales e perais, no interior de Silveira Martins, , entre localidade da Pompéia e Vale dos Panos.
Road Trip. Silveira Martins.RS.2016
Depois de muita pirambeira,passando por vales floridos incríveis, e até uma zona militar secreta, passamos por esse Capitel na localidade de São João dos Passos, ou Santo Antonio, ou algo assim. O mais legal era a placa do lugar, com o desenhos de pés, lembrando passos, mas fico devendo a foto, porque bem na hora, vinham em direção contrária dois colheitadeiras, e aí fiquei sem jeito de trancar a estrada estreita para tirar a foto de uma placa.
Road Trip. Silveira Martins.RS.2016
Após passarmos o CJA da Pompéia, entre localidade da Pompéia e Vale dos Panos, somos brindados com belas vistas como esta. O lugar é cheio de vales, morros e picos. Foto tirada na beira da estrada.
Road Trip. Silveira Martins.RS.2016
No caminho para o CJA da pompéia, encontramos essa antiga olária, pelo menos eu acho que é uma olária.
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*Prédios e Construções,
Silveira Martins.RS
Conjunto arquitetônico da Pompéia. Silveira Martins.RS.2016
Conjunto arquitetônico composto pela Capela Nossa Senhora da Pompéia, Olaria dos Guerra e Casarão dos Guerra. A Capela, em formato octogonal, foi construída no início do século 20, em cumprimento de promessa feita pelo imigrante italiano Vincenzo Guerra, cuja família povoou a Pompéia e até hoje zela pelo patrimônio histórico-arquitetônico do local. Pompéia fica 2 km da sede, e ainda preserva as características típicas do tempo da imigração. Capela abre em horário comercial.
fonte:http://turismo.silveiramartins.rs.gov.br/atrativo-cultural/
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
A Igreja. Trancoso.BA.2013
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Trancoso. BA,
Trancoso. BA. O Quadrado
Cavaleiro do espírito Santo. Tramandaí.RS.2014
Figura dos costumes açorianos. Crença provem dos cavaleiros medievais. Mais uma figura pitoresca do museu.
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Tramandaí.RS,
Tramandaí.RS.Museu Abrelina Hoffmeister
Santander Cultural.Porto Alegre.RS.2015
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Porto Alegre.RS,
Porto Alegre.RS.Santander Cultural
Casa estilo Colonial. Centro histórico. Porto Seguro.BA.2013
Borboletário. Foz do Iguaçu.PR.2013
Dentro do parque das aves, podemos encontrar um borboletário, muito interessante, difícil é tirar fotos das borboletas, que não param quietas.
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Foz do Iguaçu.PR,
Foz do Iguaçu.PR.Parque das Aves
Museu a céu aberto. Dona Francisca.RS.2015
Também no parque histórico, encontramos esses utensílios agrícolas antigos, expostos, mostrando um pouco do modo de vida dos primeiros moradores da cidade.
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Dona Francisca.RS,
Dona Francisca.RS.Parque Histórico
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
O Famigerado Buraco do Vento. Silveira Martins.RS.2016
Até que enfim, na 4ª tentativa encontrei o dito cujo. Tchê! E que troço difícil. Uma porque não sabia direito o que era o tal Buraco do Vento, outra porque não tem placa alguma no lugar. Tive que perguntar para moradores próximos, e mesmo assim quase não achei. . No local tem só essa seta, e um pedaço de pau, cravado na pedra. Mas valeu a pena. Que coisa intrigante, em frente ao Buraco, sai um vento, frio, parecendo um ar condicionado. E é forte, chega a mexer a grama. Mas como sai esse vento, de um Buraco, no morro. Vai saber... Porque o Buraco do vento venta, ainda é um mistério. O lugar não é bonito, mas muito interessante. Missão cumprida.
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Silveira Martins.RS,
Silveira Martins.RS.Buraco do Vento
Tranquitanas do memorial das águas. Ivorá.RS.2016
Minha maior frustração da 1ª visita a Ivorá, foi a bateria do celular ter acabado, e não ter podido registrar esses engenhocas. As crianças devem ficar loucas, em ver esses bonecos, movidos a água, se mexendo, esses dois lenhadores, mais essa roda de água. Vale muito a pena a visita. Mesmo!
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*Belezas do Rio Grande,
Ivorá.RS,
Ivorá.RS.Memorial das Águas.
Cruz Luminosa e Monte Grappa. Ivorá.RS.2016
A pequena cidade de Ivorá, RS, fica encravada entre morros, e do centro da pra ver, bem alto, uma cruz branca, em cima do Monte Grappa, e dessa vez com mais tempo, "me fui" desbravar o lugar. Nossa e como é alto! A estrada estreita, e íngreme, com muita pedra. No meio do perau, que me dei conta da "indiada", mas azar. Depois de me perder (como sempre), cheguei a Cruz. De onde da pra ver todo centro da cidadezinha. Uma bela vista mesmo. No chão em frente a Cruz, esta escrito com pedras, Feliz 2016, mas da cidade só da pra ver um monte de pedras , não da pra definir bem o que esta escrito. Um deu para sentar uns 5 min. e desfrutar da paisagens e do lugar. E como já estava anoitecendo, já tinha que descer, para não pegar aquela estradinha íngreme no escuro. Uma aventura para os corações mais aventureiros com certeza.
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Ivorá.RS,
Ivorá.RS.Cruz Luminosa,
Ivorá.RS.Monte Grappa
Mosteiro de Monges Eremitas no interior do RS. Mosteiro de Monges Cartuxos Nª Sª Medianeira. Ivorá.RS.2016
Finalmente nessa na 2º visita a Ivorá, consegui visitar o misterioso, Mosteiro dos Monges Cartuxos. Na verdade a unica coisa que da pra fazer, é estacionar e tirar uma fotos em frente. Se é que da pra fazer, pois, na entrada existe uma curiosa placa, dizendo que visitas não são eremitas.
A construção é bastante imponente até, e com um ar mistico e misterioso. Matei a curiosidade.
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Cartuxa Nª Sª Medianeira
( Brasil )
Mosteiro de monges
ndereço e contato
Cartuxa Nossa Senhora Medianeira
98160 - 000 - IVORÁ - RS
BRASIL
BrasilExterior
Tel. :3289 50 2100 55 3289 50 21
Fax. :3289 50 2100 55 3289 50 21
Email :
Apresentação
Fotos
Outras casas
Apresentação
O Rio Grande do Sul é rico da presença da Vida Religiosa. Nele estendem-se os carismas dos religiosos/as dedicados ao apostolado, à docência, à assistência aos mais necessitados, e todo um grande leque de serviços na Divina Caridade, oferecidos no Corpo de Cristo, que é a Igreja, por mais de cem Congregações Religiosas.
Nas presentes linhas, nós queremos somente informar da nossa forma peculiar de vida de seguimento de Cristo no silêncio da solidão junto com uns irmãos que têm o mesmo ideal, assim como da caminhada histórica deste Mosteiro Cartusiano na serrania de Três Mártires, perto de Ivorá. Tentaremos nestas linhas ser breves e objetivos.
A primeira palavra que podemos dizer sobre a nossa vida é que só na Fé pode ser compreendida. A vida eremítica nasce e vive no coração mesmo da Santíssima Trindade, e se vive através do Mistério Cristo. É a Igreja mesma, como Esposa desse Cristo, quem sente o chamado interior para viver na intimidade com o Esposo e, por Ele, com Ele e Nele, a Igreja, cada um de nós, remidos pelo Sangue do Esposo, sentimos a “fome” profunda de viver no “seio do Pai”.
É o próprio Concílio, quem, falando do posto que deve ter a vida contemplativa no conjunto de carismas do Povo de Deus, nos diz: “Convém estabelecer por todas as partes nas igrejas novas a vida contemplativa, porque pertence à plenitude da presença da Igreja” (Ad Gentes, nº 18). Com ação de graças à Divina Providência, temos de reconhecer, com humildade, que as catorze Comunidades Contemplativas do RS, falam muito alto desta “presença plena” da Igreja no Sul do Brasil.
Dividamos agora o nosso propósito em três pontos :
- Informar um pouco sobre a mesma Ordem Cartusiana,
- dizer como nasceu a Cartuxa gaúcha, e
- descrever a vida dos monges cartuxos.
1. A Ordem Cartusiana.
Entre as famílias contemplativas, encontra-se nossa Ordem. Esta apareceu na vida da Igreja numa época crucial. Não era nada novo em si, pois a sua essência enxertava-se no mais antigo monaquismo dos Pais do Deserto. Só vinha a reviver uma absoluta orientação para Deus, uma busca do Absoluto, mediante o divino louvor, a internação silenciosa na solidão do Deserto, uma penitência alegre e equilibrada. Esse programa de vida dos monges e monjas cartuxos não tem outro fim, como nos dizem os nossos Estatutos, que: "devidamente instruídos no nosso homem exterior, no homem interior procuremos ao mesmo Deus com maior fervor, achemo-lo com mais prontidão e o possuamos mais perfeitamente. E assim, com a ajuda do Senhor, possamos chegar à perfeição da Caridade, fim de nossa profissão e de toda vida monástica, e atingir depois a bem-aventurança eterna” (Estatutos Cart. 1, 4).
São Bruno é aquele “servo prudente” ao qual o escolheu Deus para ser o pai da nossa família monástica. Com mais seis companheiros, teve a missão, sem o pretender, "de devolver à vida contemplativa a beleza e a integridade dos seus primeiros tempos" (Cons. Apost. Umbratilem vitæ, de Pio XI). Isto acontecia em 1084, nas altas montanhas do Deserto da Chartreuse, nos Alpes Franceses. Bruno, depois de fundar um outro eremitério na Calábria, faleceu no dia 6 de outubro de 1101.
A pureza do ideal contemplativo de Bruno, e o testemunho da sua vida são simultâneos. Embora dotado extraordinariamente para servir à Igreja no apostolado externo como cônego Deão da Catedral de Reims e como Reitor da nascente Universidade da dita cidade, compreendeu que Deus lhe pedia um outro serviço : a entrega de si mesmo ao "único necessário" aos pés do Mestre.
Uma extraordinária bondade envolve serenamente toda a existência de Bruno até se converter em nota característica do seu espírito, reflexo da sua alma e norma do seu proceder. A bondade de Deus será o atributo divino que mais intensamente penetrará o seu coração. E dessa Bondade nasce a harmonia interior, refletida na sua serenidade exterior, no domínio de si mesmo, na paz e na tranqüilidade. E porque enamorado de Deus, "Cativado por Deus", pode difundir o amor divino nos corações amigos, conquistá-los para Deus, dispô-los à entrega total e dirigi-los pelo caminho empreendido no Deserto.
É luminosa a lembrança que dele nos deixou Santo Hugo, o bispo que o acolheu na sua Diocese: "Bruno era um homem célebre pela sua ciência e piedade; um modelo de virtude, ponderação e perfeita maturidade; … um homem de coração profundo" (Vita S. Hugonis, PL 153, 770).
A obra de Bruno, consolidada e organizada estavelmente pelos "Costumes" do seu quinto sucessor, cresceu rapidamente por toda a Europa.
Uma grande veneração e fidelidade uniram todos os cartuxos com seu pai, fundador e regra viva do carisma que lhes deixava em herança, desejando pertencer sempre ao grupo dos homens e mulheres que não baseiam a sua existência nas coisas vãs e passageiras deste mundo, antes procuram, com toda a alma, Aquele que é Absoluto, e afirmam a supremacia do homem interior e dão ao mundo secularizado um testemunho de oração viva.
2. Como nasceu a Cartuxa gaúcha
Nos anos 80, Dom Ivo Lorscheiter († 2007), Bispo então de Sta. Maria e Presidente da CNBB, perante o fato do aumento das petições de jovens brasileiros ao Velho Continente que desejavam fazer experiências cartusianas, e diante do fato de que o Pe. Prior da Cartuxa de Évora (Portugal) contatou com ele por este motivo, depois de diversas conversas, este, junto dos Bispos gaúchos, animaram-se a pedir à Ordem da Cartuxa a sua presença no Brasil.
Eram anos difíceis não só para o nosso País, mas também para a Igreja inteira de depois do Concílio. Isto fazia que as esperanças duma fundação nas igrejas jovens não era algo muito factível na Ordem Cartusiana contudo, os planos da Providência não eram os “prudentes” dos homens.
Sim, o Capítulo Geral da nossa Ordem de 1983, aproveitando o IXº Centenário da Fundação da própria Ordem, acolheu a petição dos Bispos brasileiros, e aprovou a idéia de trazer o carisma de São Bruno à América Latina.
Depois de buscar um terreno apropriado para esta Fundação em lugares muito diferentes do Brasil (Bahia, Rio de Janeiro, Pelotas, Caxias do Sul, etc.), foi escolhido pelos monges enviados pela Ordem um belo e solitário lugar no nosso Estado, a uns 45 km. da Cidade de Santa Maria, na Paróquia de Ivorá, Diocese de Santa Maria, onde a Mitra oferecera um terreno oportuno, desmembrado da “Granja da Medianeira”, invocação mariana esta que foi escolhida para a futura Cartuxa.
No dia da Apresentação de Nossa Senhora, 21 de novembro de 1984, fundou-se este novo Deserto Cartusiano, contado então com só um edifício, a “Casa de Fundação”, acrescentado aos poucos com algumas improvisadas celas eremíticas.
As obras da nova Cartuxa não atingiriam o seu termo, praticamente, até ao redor do ano 2000. E, junto com a construção material, a espiritual foi também crescendo aos poucos com a contínua companhia de Dom Ivo, verdadeiro Pai Espiritual nosso, e de outros bispos, como Dom Paulo Moretto, Bispo de Caxias do Sul, homem de oração com alma verdadeiramente contemplativa e cartusiana.
3. A vida dos monges cartuxos
Uma radical consagração a Deus no silêncio da solidão, constitui, o carisma vocacional do monge cartuxo, e esta é a causa pela qual a Igreja dispensa o cartuxo, como contemplativo ao 100%, de todos os ministérios ativos e externos (Cf. CIC, 674). Entre nós, a esse fim vão ordenados: a Liturgia, o gênero de vida solitária e comunitária, a formação e a espiritualidade.
Desse modo, os filhos e filhas da Igreja favorecidos com tal vocação, desejosos de se entregar radicalmente a Deus no Deserto, encontram na Ordem de São Bruno os meios e o ambiente necessário para se realizarem. De momento só contamos no Brasil com um Deserto masculino, deixamos a Deus o tempo favorável para a fundação duma Cartuxa feminina, pois as petições vão-se acrescentando nos últimos anos.
Essa procura do rosto do Senhor na solidão só tem sentido pelo fato de responder a seu convite no fundo da alma; de tomar consciência duma presença gratuita de Deus nela; é um viver para Ele, porque só Deus merece a entrega incondicional do ser humano, criado à sua imagem e semelhança. A suprema razão da existência do cartuxo na Igreja radica nos indeclináveis direitos de Deus, Pai e Senhor, digno de que alguns dos Seus filhos/as vivam exclusivamente para Ele, consagrados ao Seu amor, louvor e adoração, em imediata relação com Deus vivo e pessoal.
É a resposta de fé, esperança e amor, com a qual o crente, o monge, se abre à revelação e à comunhão do Deus vivo, em Jesus Cristo, no Espírito Santo.
É bom não esquecer que a Igreja mesma é eremítica, contemplativa, no seu coração 1. Aí reside a essência de quanto ela mesma crê, espera, ama e faz. Tudo na Igreja, Esposa de Cristo, deve ir encaminhado à contemplação do Esposo (Cf. SC, 2).
Com essa radical entrega a Deus, os cartuxos desejam lembrar ao mundo atual a transcendência de Deus, a cujo amor e serviço dedicam as suas vidas; a Redenção de Cristo, que estendem a todos os homens; o Reino futuro tornado presente no desejo e na procura; e o valor da adoração, mais efetiva que a maior atividade apostólica, segundo o dito de São João da Cruz. A vida cartusiana dá testemunho do Absoluto de Deus, num mundo ameaçado pelo relativo e efêmero; da presença de Deus, numa sociedade que põe de lado a religião; da primazia do amor, numa humanidade esquecida de que somos irmãos. É um chamamento e um dom para o mundo, e também uma resposta aos homens que, nos nossos dias, buscam com ânsia, mesmo fora da tradição cristã, métodos e experiências contemplativas nem sempre autênticos.
A solidão do Deserto não isola da communio do Corpo Místico as almas contemplativas; muito ao contrário, coloca-as no coração da Igreja e do mundo, como dizia Sta. Teresinha.
O cartuxo não fica dispensado da ação pastoral pelo fato de ser um solitário. Antes, encontra nisso um dever ao nível pessoal e conventual. O ensinamento da Igreja não apresenta dúvidas: "Os instintos de vida contemplativa têm uma importância singular na conversão das almas com as suas orações, obras de penitência e trabalhos, porque é Deus quem, pela oração, envia operários para a Sua messe, abre as almas para escutarem o Evangelho e fecunda a palavra de salvação nos corações" (Ad Gentes, 40).
Se passarmos agora a descrever o dia a dia duma Cartuxa, temos que partir do fato de que o monge cartuxo é eremita e cenobita ao mesmo tempo. No mosteiro cartusiano vemos uma família, uma comunidade de solitários. São Bruno escolheu para a vida dos seus filhos as vantagens da vida solitária e as da vida em comum.
As contadas reuniões comunitárias fomentam o espírito de família; estreitam os laços que unem a todos “em Cristo”; fazem participar dos frutos da caridade fraterna e nos fazem contar sempre com o estímulo e o apoio dos irmãos na vivência da mesma vocação.
Durante a semana, os cartuxos reúnem-se só três vezes ao dia para os Ofícios na igreja conventual: Para a Vigília noturna de meia-noite; para Santa Missa, da parte da manhã; e para as Vésperas, à caída da tarde. A Cartuxa, desde a época da fundação, tem um rito litúrgico-eremítico próprio, que renovado após do Concílio, é apropriado para esta vocação especial, no qual, "o monge, tendendo incessantemente para a união com Deus, cumpre em si mesmo todo o significado da Liturgia" (Est. Cart.,41, 4).
Especialmente na Vigília noturna, de 12,00 h. até 02,15 ou 03,00h., tudo se desenvolve num ambiente de recolhimento, silêncio e simplicidade num contato vivo com o louvor divino e a sua Palavra.
A última reunião do dia é a tida para as Vésperas, que terminam com o canto da Salve Rainha, súplica comunitária à Mãe e Rainha do Mosteiro.
Aos domingos e nas solenidades, há mais reuniões. São dias especialmente comunitários para o monge: quase todas as horas do Ofício Divino cantam-se no coro, o almoço é no refeitório comum (fora disso, o monge sempre come em sua cela) e uma recreação fraterna, vem completar esse aspecto cenobítico do Dia do Senhor. Além disto, um passeio semanal pelo campo, fora da Cartuxa, dá vida a esta convivência familiar. O acesso e comunicação com os superiores permitem-se sempre.
Não queremos ocultar aqui que, sem dúvida, a vida cartusiana é austera: ela é simples, pobre e sóbria, pois voluntariamente se prescinde dos desnecessários confortos. Desde faz nove séculos, esta vida, prudentemente organizada, considera as necessidades da natureza e de cada pessoa. Não supõe nada de extraordinário nem de inumano, antes se converte numa ajuda positiva, e em fonte de paz e de profunda alegria para o monge que, na medida da sua vocação na Igreja, dá com generosidade o 100% Àquele que se tem dado antes o 100% de Si a nós.
Dentro do mesmo carisma de São Bruno, segundo o atrativo interior de cada jovem candidato à nossa vocação, na Cartuxa pode-se aspirar a um regime com mais tempo de vida na cela, ou menos, segundo a graça e equilíbrio de cada um. Deste modo, uns monges têm o seu tempo de trabalho e estudo na própria cela, enquanto que outros têm seus trabalhos em um lugar diferente, nos serviços normais de todo Mosteiro. Os primeiros, “por uma designação da piedade divina, estão destinados ao sagrado ministério do altar” (Estatutos Cart. 3, 8), enquanto outros vivem especialmente o seu sacerdócio batismal nos trabalhos manuais, “consagrando o mundo à glória do Criador e ordenando as ocupações naturais ao serviço da vida contemplativa” (Estatutos Cart. 11, 3).
Ainda que a distribuição do tempo seja praticamente igual em toda a Ordem Cartusiana, colocamos aqui o horário deste Deserto de Nª. Sª. Medianeira :
00.00 Vigília Noturna em comunidade.
02.45 aprx. - Repouso.
06.30 Levantar. Prima. Oração (na cela).
08.00 Missa Conventual.
09.00 Tércia. Lectio divina. Estudo. Trabalho.
12.00 Sexta. Refeição. Tempo livre. Estudo. Trabalho. Leitura.
14.00 Noa.
17.30 Vésperas (em comunidade).
19.30 Completas. Repouso.
23.45 Levantar (para a Vigília).
Bem está a acrescentar aqui que o horário é para o monge, e não o monge para o horário, por isto sempre o monge pede ter uma santa liberdade dentro dos tempos que não são consagrados à oração na igreja conventual.
Para terminar, podemos dizer que a presença de Maria é uma peculiaridade da Cartuxa. Toda a vida do cartuxo decorre sob a proteção de tão BOA MÃE. Como membros do Místico Corpo de Cristo, que é a Igreja (Col 1, 24), o cartuxo sente por Maria um amor filial, participação e prolongamento do que Jesus teve e tem pela sua Mãe. E, além da ternura maternal, o cartuxo encontra em Maria o modelo da sua vida contemplativa e o seu ideal vivo.
Com efeito, a Santíssima Virgem é o modelo da criatura dedicada e unida sempre a Deus. E, como Mãe de todos, tem a missão de formar e de tornar o monge semelhante a Jesus. Daí o fato de ser chamada desde há muito: "Mãe singular dos cartuxos" e de toda a espiritualidade cartusiana se impregnar da sua presença através duma vida que responde à mensagem que Ela deu em Fátima.
Conforme os desejos do Concílio Vaticano II, pedimos a esta piedosa Mãe da Igreja que nos conceda a todos os consagrados a graça de fazer mais visível a Cristo no mundo: “já seja entregue à contemplação no monte (como é o posto do monge em seu apostolado da oração), já seja anunciando o Reino de Deus às turbas, sanando aos doentes e feridos, convertendo os pecadores a uma vida correta, abençoando as crianças (como o prolongam muitos outros religioso/as nas diversas tarefas do apostolado direto), fazendo o bem a todos, sempre obediente à vontade do Pai que o enviou” (PC, 46).
Ó Bondade !
fonte:http://www.chartreux.org/pt/casas/medianeira/index.php
Santuário Nsa Senhora da Saúde. Silveira Martins.RS.2016
Na linha Qaurta, em direção a Ivorá, encontramos a igreja Nsa da Saúde. O lugar é bonito, a igreja bem pitoresca, mas não vi muito, sentido ser considerada um ponto turístico da cidade. Em minha modesta opinião, apenas mais uma bela igreja.
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Silveira Martins.RS
Céu. Silveira Martins.RS.2016
Mimo e Mima. Santa Maria.RS. 2016
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
Clube. Silveira Martins.RS.2016
Clube Silveira Martins.
O município de Silveira Martins é considerado o berço da Quarta Colônia de Imigração Italiana. Foi fundada por italianos a partir de abril e maio em 1877 e, era conhecida na época como Città Bianca (cidade branca), porque as barracas eram cobertas com lençóis brancos. Logo após, em 1878, mudaram o nome para Città Nuova (cidade nova), denominações dadas pelos italianos ao povoado que surgia no sopé do morro. Somente em 1879 os colonos resolveram dar um nome condigno e de importância para o núcleo colonial, e designaram a localidade com o nome de Gaspar da Silveira Martins.
A escolha deste nome deu-se porque Silveira Martins era um hábil político e grande tribuno, de eloquentes palavras, sendo conhecido como o "Sansão do Império", e era admirado pelos colonos por ter exercido diversos cargos públicos na época da imigração italiana, entre eles o de ministro dos Negócios da Fazenda, tendo dado recursos para a colonização do núcleo da Cidade Nova.
No turismo, Silveira Martins conta com a Rota turística e gastronômica Santa Maria - Silveira Martins.
fonte:wikipedia
Centro de Tradições Gaúchas. Silveira Martins.RS.2016
Associações tipicamente Gaúchas, são os CTG, que servem para manter a tradição do povo gaúcho, como cultivar a dança, costume e musica do Rio Grande. Toda cidade tem um.
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Igreja de Vale Veronês.Faxinal do Soturno.RS.2016
perdido novamente no interior de Silveira Martins, pela 3º vez procurando o tal Buraco do Vento, e de novo nada, mas pelo menos encontrei essa bela igreja, pra lá da divisa, já em Faxinal do Soturno. Segue atrás do famigerado "Buraco do Vento".
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Piscina para lavar fumo. Fumos Guerin. Silveira Martins. RS.2016
Segundo informações recebidas no museu, esta piscina, servia antigamente para a lavagem do fumo, da antiga Tabacaria Guerin, que funcionava no município.
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Praça Garibaldi. Silveira Martins.RS.2016
Praça bem ampla, onde existe um quiosque com lancheria, e da para descansar nas sombras das arvores, e aproveitar o sinal de internet gratuito. É como disse o pequeno príncipe "O Essencial é invisível aos olhos".
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Museu a céu aberto. Silveira Martins.RS.2016
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Espaço Memória. Silveira Martins.RS.2016
É o museu municipal. Pequeno, mais com um bom número de objetos, que remontam os hábitos dos colonizadores italianos, do município.
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
Cartão postal. Silveira Martins.RS.2016
Seguindo a ERS 840, chegando na cidade podemos avistar esse belíssimo vale, onde fica o monumento do imigrante, local do 1º acampamento dos imigrantes Italianos, na região. Silveira Martins por sinal, foi a cede da 4ª colônia se colônização, onde chegaram os 1ºs imigrantes na região.
Fumos Guerin. Silveira Martins.RS.2016
Também no Espaço Memória, encontramos essa mesa, onde eram separados os tipos de fumo, da antiga fabrica, Fumos Guerin. Diz que ali próximo, onde ficava a fabrica, existe uma piscina, onde o fumo era molhado.
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Silveira Martins.RS.Museu
Espaço Memória. Silveira Martins.RS.2016
Pequeno mas muito interessante, além dos funcionários serem muito atenciosos, e explicaram várias peculiaridades do município e dos objetos. Ex. que o nome Silveira Martins, é em homenagem a Gaspar Silveira Martins, grande incentivador da colonização italiana.
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Silveira Martins.RS.Museu
Capela Santo Ancelmo. Silveira Martins.RS.2016
No interior do município, na localidade de Linha base, encontramos essa exótica, igreja roxa de arquitetura no mínimo futurista.
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Mirante das Pedras. Silveira Martins.RS.2016
Também fora da rota, do centro, encontramos esse Mirante, a vista é deslumbrante, mas tem que se percorrer um bom pedaço de chão para achar, pelo menos tem placas sinalizando.
Mirante Michelin. Silveira Martins.RS.2016
Para quem gosta de conhecer pontos turísticos desconhecidos, e fora da rota turística convencional. Silveira Martins oferece alguns. Infelizmente esse mirante, esta mal conservado, com o mato tapando a vista, e uma plantação de milho, no acesso.
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Silveira Martins.RS.Mirante Michelin
Museu a céu aberto. Silveira Martins.RS.2016
Silveira Martins, já na chegada nos brinda, com esses utensílios, expostos, por toda avenida central. Bela ideia, e melhor ainda é ver que tudo esta muito bem conservado, florido e organizado.
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
Um dia de bahia. Arambaré.RS.2015
Arambaré foi uma encantadora surpresa. Como estava em Tapes, acabai indo bisbilhotar, sem a menor expectativa, e fiquei admirado, com o lugar. A praia, o clima, e toda a estrutura. Pra mim a melhor praia gaúcha., mesmo sendo de água doce.
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Arambaré.RS. Praia
Fenda da Mãe de ouro. Toropi.RS.2016
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Toropi.RS.Mãe de Ouro
Tinha um Sapinho no meio do caminho. Fenda da Mãe de Ouro. Toropi.RS
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Toropi.RS.Mãe de Ouro
Fonte. Memorial das Águas. Ivorá.RS.2015
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Ivorá.RS.Memorial das Águas.
Um pé de Araça. Silveira Martins.RS.2016
Lembro de no ano passado, ao trabalhar em Tapes, com dois colegas da Grande Porto Alegre, toda vez que eles viam uma arvore frutífera, Butiá ou Araça, eles paravam o carro e corriam para comer umas frutinhas. Certa vez no meio da rodovia saíram os dois feito loucos, descendo um peral, para pegar os últimos araças do pé. Agora andando por Silveira Martins, tem pés de araça abarrotados, para quem quiser ver e comer. Engraçado como algo que falta em um lugar é coisa mais comum em outro.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Fotos Variadas. Mata RS
Mata, é um município gaúcho da Região central, conhecida por ter sido palco de um fenômeno único, onde as arvores, passaram por um processo de fossilização, a milhões de anos atrás, criando as Pedras Fósseis, ou Arvores petrificadas de Mata. O maior atrativo turístico da cidade, mas não o único.
Mata possui várias praças e monumentos construídos com as pedras fossilizadas, que são realmente algo muito exótico.
Porém desbravar a cidade de Mata atualmente, é um programa para quem gosta de um Turismo mais Selvagem, pois, a cidade quase não apresenta nenhuma estrutura para o turista, com poucos lugares para comer, quase nenhum atendimento ao turista, a não ser no Museu Municipal e museu Fragmentos do Tempo (Lugar incrível!!).
Na cidade existem diversas cachoeiras, e locais interessantes para se desbravar, mas a maioria esta sem sinalização nenhuma, e muitas os próprios moradores desconhecem,
mas para quem gosta de um aventura mais "roots", vale a pena desbravar a cidade de Mata.
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