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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Castelo Simões Lopes. Pelotas.RS.2011


Localizada na Av. Brasil, na entrada da cidade via Rio Grande, o “Castelo Simões Lopes” foi construído em 1922 pelo Dr. Augusto Simões Lopes, que foi intendente, prefeito municipal, deputado e vice-presidente do Senado Federal, tio do ilustre escritor. Pelo prédio passaram dois presidentes da República, Washington Luís e Getúlio Vargas. Abrigou entidades culturais, tais como: IHGPel – Instituto Histórico e Geográfico de Pelotas, Academia Sul-Brasileira de Letras, Centro Literário Pelotense, 26a. Região do Movimento Tradicionalista Gaúcho e Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra. Em 2000 passou às mãos da Secretaria da Saúde para sediar o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do bairro Simões Lopes. Hoje, 2012 o Castelo esta sobre a responsabilidade da Guarda Minicipal mas infelizmente esta em um mau estado de conservação.

fonte:http://www.360cidades.com.br/place/castelo-joao-simoes-lopes-neto-pelotas-rs/

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Castelo de Simões Lopes Neto.Pelotas.RS.2011



Simões Lopes Neto
9 de março de 1865, Pelotas, RS (Brasil)<br>14 de junho de 1916, Pelotas, RS (Brasil)

João Simões Lopes Neto passou a infância nas estâncias de propriedade dos avós, no interior do Rio Grande do Sul. Aos 13 anos partiu para o Rio de Janeiro, onde estudaria no Colégio Abílio e, a seguir, na Faculdade de Medicina.

Por motivos de saúde, contudo, abandonou os estudos e retornou ao Sul, para residir em sua cidade natal, Pelotas, onde trabalhou como professor, tabelião, funcionário público, comerciante e industrial.

Em Pelotas, incentivou a vida cultural, escrevendo peças para grupos de teatro amador e participando de iniciativas que visassem à preservação das tradições gaúchas. Atuou também na imprensa, nos jornais A Opinião Pública e O Correio Mercantil, às vezes usando o pseudônimo de João do Sul.

Principal figura do regionalismo rio-grandense, Simões Lopes Neto deixou pequena obra de ficção: dezoito contos (in Contos gauchescos, 1912) e algumas lendas (in: Lendas do Sul, 1913) recontadas de maneira literária.

Os contos são narrados pelo vaqueano Blau Nunes, no qual, segundo José Paulo Paes, Simões Lopes Neto "encarnou sua nostalgia do velho Rio Grande, o Rio Grande do Império e da Primeira República, cuja rude sociedade pastoril, com seu código de bravura pessoal, lhe forneceu os heróis e os motivos de sua novelística".

O escritor narra suas histórias em primeira pessoa, o que concede autenticidade aos ambientes e personagens. Às vezes, o linguajar prepondera sobre a trama, diminuindo a força da narrativa, mas, em alguns casos, o drama dos personagens avulta, concedendo vida a contos admiráveis. É o que acontece, por exemplo, em "Trezentas onças", "O boi velho", "O chasque do imperador" e "Contrabandista".

Quanto às lendas, três são verdadeiras obras-primas: "A boitatá", "A Salamanca do Jarau" e "O Negrinho do Pastoreio".

Após uma sequência de desastres no mundo dos negócios, Simões Lopes Neto faleceu em completa pobreza.

Pequeno Dicionário de Literatura Brasileira

fonte:http://educacao.uol.com.br/biografias/simoes-lopes-neto.htm