Translate

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Monumento Soldado "Pé no Chão". Palmeira das Missões.RS.2018


“Pé no chão” foi um apelido dado pelos paulistas aos soldados do 3º Corpo Auxiliar da Brigada Militar, vindos de Palmeira das Missões para lutar na Revolução Constitucionalista, em 1932.

– O pessoal recrutado eram soldados provisórios, não tinham patente, não tinham nada. Eles foram lutar em São Paulo com o fardamento, só que muitos deles eram pessoas que não tinham o hábito de usar calçado, eram caboclos e viviam um sistema bastante rudimentar. Por conta disso, as botinas logo incomodaram e eles se desfizeram delas, só que não podiam jogar fora, porque a perda de uma peça/uniforme militar rendia punição, então eles as amarravam na cintura, faziam as marchas e lutavam de pés descalços –, afirmou o funcionário público e professor de História, Henrique Pereira Lima.

Reconhecimento

A coragem dos soldados de Palmeira das Missões, que preferiam lutar descalços e com facões ao invés do uso de arma de fogo não passou despercebida nem aos olhos dos grandes generais da época, muito menos à população das décadas que se seguiram. Além do monumento Pé no Chão, feito de alvenaria e idealizado pelo secretário de Cultura de 2012, Antonio Leo Rodrigues, estudioso da cultura riograndense e palmeirense, o troféu de primeiro lugar do Carijo da Canção Gaúcha, um dos maiores festivais de música nativista da atualidade, leva o nome de troféu “Soldado Pé no Chão”.

Fonte:Vanessa Harlos - vanessa.harlos@folhadonoroeste.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário