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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O Buda que rí. Templo Budista. Foz do Iguaçu.2013


O Matraqueando tem uma série bem completa sobre Foz do Iguaçu, mas ainda não conhecíamos este lugar, considerado o segundo maior templo budista da América Latina. (O maior é o Templo Zulai, em Cotia, no estado de São Paulo. O blog Turismo Backpacker esteve lá, veja o relato aqui.)
Templo Budista Foz do Iguacu Buda 1
Como era de se esperar, o lugar é calmo, ordenado e cheio de ângulos para fotógrafo algum botar defeito. O que bem descreve o Templo Budista de Foz do Iguaçu é “um lugar mágico”.
Templo Budista Foz do Iguacu Buda  Mi la Pu-San
Esta foi a primeira expressão que me veio à cabeça, mas fui cortado pela editora. “É muito clichê, Raul!” (Ainda tem isso, a humilhação de ter que submeter TRÊS vezes o texto para a moça revisar.) #QueroMeuCachê2
Mas veja se eu não estou certo. O templo fica na parte alta da cidade,  com vista privilegiada do centro de Foz do Iguaçu (e de parte de Ciudad del Este). São 120 estátuas espalhadas pelo local, 108 delas com 2,5 metros de altura milimetricamente distribuídas e alinhadas em direção ao pôr do sol.

Cada uma representa um buda, um monge que alcançou a iluminação. (Olha, vou ficar devendo a explicação tim tim por tim tim de todos os significados do budismo ali dentro, mas cada estátua tem uma história para contar).
O famoso “buda sentado”, aquele que a gente tem vontade de passar a mão na barriga para trazer dinheiro (nem sei se isso é da tradição deles ou se é só uma heresia da nossa parte), tem lugar de destaque no templo.

Uma enorme réplica dourada de sete metros de altura de Mi La Pu-San traz um confortável sorriso ao lugar. Historicamente falando o templo é novo. Foi inaugurado em 1996 por comunidades chinesas que vivem naquela região de fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.

Além do Mi La Pu-San o templo abriga outras estátuas colossais, cada uma representando uma virtude. O Boddhisattva Manjushri representa a sabedoria enquanto o Buda Shakyamuni — um personagem histórico que abandonou a riqueza em busca da iluminação — aparece refestelado (a postura deitada reflete a paz de espírito após a ascensão) em frente ao templo.

Já a Casa do Mestre, o templo em si, é o local principal de orações. Tem mais de 2 mil metros quadrados. Lá dentro não é permitido fotografar. (Mas depois de tudo o que a gente vê lá fora, não dá nem para reclamar!)

O lugar é silencioso e harmônico. Não combina com afobação. Mesmo sendo um passeio de uma hora, uma hora e meia no máximo, o ideal é ir com tempo. É para relaxar, meditar e interiorizar um pouco.

Acho que quem é budista aproveita profundamente o local, já quem está ali com interesse turístico, como eu, sai — mesmo assim — sentindo-se abençoado.

SERVIÇO
Templo Budista de Foz do Iguaçu
Local: Rua Dr. Josivalter Vila Nova, 99 (esquina com a rua Antonio Cezar Cabral) – Jardim Califórnia
Tel.: (45) 3524-5566
Horário: terça a sábado, 9h às 17h e domingo, 10h às 15h.
Entrada: gratuita
Como chegar: pegue o ônibus nº 103 no terminal do centro. O coletivo passa, mais ou menos, de 40 em 40 minutos e leva uns 35 minutos para chegar ao templo. O ponto onde você vai descer fica a uns 200 metros da entrada. A passagem custa R$ 2,85. Quem for de carro deve pegar sentido Itaipu. Depois é só ler as placas. Há estacionamento gratuito.

Leia mais: http://www.matraqueando.com.br/templo-budista-de-foz-do-iguacu-por-raul-mattar#ixzz3psgIPsRj

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