Conhecia teutônia só de fotos, e meu objetivo da viagem, era conhecer a lagoa da harmonia, mas como chegamos tarde, lá pelas 17 horas, e esse horário de inverno não favorece. Quis ir primeiro ver os famosos sapatos de pau, que dão fama a cidade. Mas oh, cidadezinha complicada e comprida. Tive que pedir informação umas 5 vezes, claro, já que não tenho GPS. Demoramos muito para achar o centro administrativo, e quando chegamos, já estava quase anoitecendo. Achei "legalzinho", mas confesso que fiquei um tanto decepcionado com o lugar. A lagoa da harmonia, fica pra próxima. Compramos lembrancinhas, na casa do artesão, onde fomos muito bem atendidos, por uma senhora, que esqueci de perguntar o nome. Como num mesmo estado, as cidades são tão diferentes. De Candelária, com aquele ar triste, e o povo, sem conhecer nada da cidade. Em Teutônia, todas as pessoas a quem pedimos informações, foram muito atenciosas, e detalhistas, sendo que o primeiro rapaz, com quem conrvesamos chegou ao extremo, de ficar uns 5 min. parado no meio da rua, mas meio mesmo, pois, eu não tinha estacionado o carro, e explicar as minucias de como chegar ao centro administrativo, tantas minucias que é obvio, não prestei atenção em tanta informação e me perdi. Mas valeu a boa vontade.
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Sede da Administração Municipal, é o cartão postal da cidade de Teutônia. Construído em 64 módulos, área de 5.800m², com estilo arquitetônico que retrata o enxaimel, perpetuando a gratidão do povo teutoniense aos seus antepassados.
Nos seus quadrantes encontram-se o Museu Henrique Uebel, o Relógio das Flores, a Praça das Tradições e o Lago no formato do mapa do município.
O que oferece:
- Visitação ao acervo do Museu, contemplando o instrumento do Homem Orquestra, peça única no mundo;
- Visitação aos quadrantes;
- Avenida das bandeiras;
- Recepção com cuca e chá; * Mediante agendamento.
A história de Teutônia está relacionada com a da imigração alemã, iniciada em 1824 com a criação da Colônia Alemã de São Leopoldo e a chegada dos primeiros colonizadores. Antes disso, a região era ocupada por indígenas da tribo guaianazes, pertencentes à nação tupi-guarani.
A idéia de criar a Colônia de Teutônia foi do comerciante atacadista Carlos Schilling, que em 1856 realizou uma primeira expedição com colonos alemães, e em 1858 adquiriu terras devolutas para dar início ao seu projeto. Também em 1858, a Câmara de Vereadores de Taquari oficializou a criação da Colônia Teutônia. Logo iniciou a venda de lotes, cada um com 500 braças quadradas. Para fazer frente às crescentes despesas do investimento, Carlos Schilling criou, com outros sócios, a "Empresa Colonizadora Carlos Schilling, Lothar de la Rue, Jacob Rech, Guilherme Kopp e Companhia". Em 26 de novembro de 1861, esta empresa adquiria mais uma área de terra para o acesso a nova colônia, área esta pertencente ao então município de Taquari. Em 1862, a referida empresa nomeou o agrimensor Lothar de la Rue como diretor da Colônia, com o objetivo, entre outros, de executar os serviços de medição das terras.
Durante a Guerra do Paraguai, uma comissão de Suíços e Alemães, estabelecidos na província argentina de Corrientes, sem esperança de prosperar, percorreu os núcleos coloniais do Rio Grande do Sul, optando por transferir-se para a Colônia de Teutônia.
Nos anos de 1865 e 1866 chegaram a Teutônia os primeiros colonos, boa parte vinda da antiga zona colonial de São Leopoldo, alguns de Santa Catarina e outros diretamente da Alemanha (Pomerânia, Saxônia, Boêmia, Silésia) e da colônia frustada de São Carlos na Argentina.
Em 1868, com a saída de La Rue, Carlos Arnt assumiu a direção da Colônia. Nesse mesmo ano, a chegada de 41 imigrantes Westphalianos deu novo impulso processo de desenvolvimento da região.
Sobre a formação das primeiras comunidades, sabe-se que a primeira Picada aberta em Teutônia foi a Gluck Auf, ou seja, Picada da Boa Sorte (hoje Bairro Canabarro), que contava com 48 lotes já no ano de 1858. Em 1860 foi aberta a Picada Hermann (Linha Germano), com 56 lotes e em 1865 a Picada Boa Vista, com 52 lotes, seguindo-se a Picada Frank em 1868 com 92 lotes. De 1869 a 1870 ? Picada Schmidt, Picada Clara e Picada Welp, com 49, 23, 10 lotes, respectivamente. Outras picadas foram abertas entre 1872 a 1878, como a Picada Catarina. A população, naquela época, já estava em 2.241 pessoas, constituída por 386 famílias.
Desde então, o atual Município de Teutônia passou por um notório processo de desenvolvimento econômico e social, acelerado a partir de 24 de maio de 1981, com o advento da emancipação política, e que perdura até os dias atuais. O desenvolvimento foi tamanho que Teutônia já gerou um município-filho, Westfália.
fonte:http://www.teutonia.com.br/pagina/id/2/?historia-do-municipio.html
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