Férias no Rosa, Garopaba e Ferrugem-SC. Janeiro de 2011
Janeiro de 2011, após uma aventura praiana em Capão da Canoa em 2010, desbravando o litoral gaúcho, alguns dias bem vividos na Pousada Ramos, da simpática dona Ilma (espero não ter errado o nome). Achava estar pronto para alçar voos mais distantes. Mas para onde ir um gaudério curto de troco? Das praias sulistas já estava enfarado, fazia uns 10 verões que as frequentava reiteradamente. A ultima vez que tinha estado mais longe, foi em 2002, visitando Floripa, num congresso desses de faculdade, e havia guardado ótimas impressões das lindas praias Catarinas, nada parecidas com os escuros e gelados mares riograndenses. De criança havia viajado por diversas vezes a Garopaba e Laguna, levado por meus pais, mas poucas imagens restavam, apagadas lembranças do Farol de Santa Marta, e de comer camarões gigantes. “Googlando” a esmo, pesquisei Garopaba, Laguna, Floripa, Arrio do Silva, e até uma tal de Guarda do Embaú, dentre outras, e somando belezas e facilidades, a vencedora foi a Praia do Rosa, com sua orla encrustada de rochas. Pesquisei ônibus, e direto não havia, mas ele deixava em imbituba, que segundo pesquisa ficava perto, além de ter encontrado pela internet uma pousada, que se dizia perto da praia e com preço extremamente módico. Pesquisa pra cá, pesquisa pra lá, fechei com a tal pousada. Mais de duzia de horas de viagem de ônibus, do oco do Rio Grande, até o litoral Catarinense, e chegamos no cruzamento na entrada de Imbituba a umas 6 da manhã, arrastando malas no escuro da madrugada, em meio ao nada, sem saber pra onde ir, na busca de um táxi. Andamos uns 20 min, minha prenda, furiosa já. Tivemos que esperar abrir o ponto de táxi, e aí sim, pegamo-lo. Disse o destino, e o motora se foi, uma baita andada, e ao chegar no Rosa, queria saber onde era a tal pousada, disse a ele o nome, que o vivente nunca tinha escutado na vida. Andiamo, andiamo, e nos “alejamos” do centro da praia, mais uns 2 km, e chegamos na dita Pousadinha. Longe... (…) Enfim, estávamos cansados, e já era tarde para voltar, “a mulher”, queria me bater. Reservar por internet é isso, preço baixo= longe de tudo. OK. Já que tá, já que vá. Afora isso, a pousada era legalzinha, o dono apesar de argentino, era gente buena, o tal Juan. A pousada era uns 2 km da praia, e não tinha ônibus perto, só dali 1km. Mas a praia vale a pena, o lugar é lindo, não sei se a 6ª praia mais linda do mundo, como dizem as propagandas, mas realmente “pio bela”, com seus enormes quiosques beira mar, onde se pode comer camarões, casquinha se siri, polvos, mexilhões, ostras (que se tu botar limão, fica com gosto de limão...), e tudo mais que o mar dá. Possui ainda uma encosta gramada, onde até vaca se vê, achei engraçadíssimo ver vacas a beira da praia, algo que na minha cabeça beira o surreal, além disso é um lugar com um astral pra la de relaxante, repleto de hippies, surfistas e todo tipo de gente mais moderninha, além de uma argentinaiada que da gosto. A noite é bem seguro e calmo, mesmo estando longe do centro, caminhávamos tranquilamente os 2 km de ida e volta. É bem legal, apesar de não ter muitas opções, alguns barzinhos com cerveja inflaciona, talvez pela grande presença de argentas, e uma boate de Reggae, pra onde todo mundo vai, mas que não chamou muito nossa atenção, e preferimos deixar pra lá. De bom mesmo, foi comer pela primeira vez comida japonesa (Goen Temaki), experimentar o temaki de salmão (ótimo), e comer polvo foi realmente uma experiencia excêntrica, além do visual do lugar ser bem legal, todo iluminado por velas. Bom é que o Rosa fica bem perto de Garopaba, e da Praia da Ferrugem, e o ônibus passava bem perto da pousada, era mais fácil ir à Garopaba que ir no Rosa. Então acabamos ficando 3 dias no Rosa, indo 2 para Garopaba e 1 na Ferrugem, nos outros dias choveu. Garopaba sim, foi mais nosso gosto, praia mais família, com um centro comercial bem melhor, muitas lojas, restaurantes, com infraestrutura de cidade mesmo, o Rosa é praia para que gosta mais de acampamento e aventura. Garopaba sim é apaixonante, ou talvez o dia que fomos foi um dia melhor para pegar praia, a água estava limpíssima, de um azul bem nítido. A encosta da praia é repleta de pedras também, que formam pequenas banheiras, onde da para se estirar na pedra para curtir o calor do sol, ou dentro da água e ficar lá deitado, com o corpo submerso, sentindo a brisa do mar no rosto. Ainda deu para comer um linguado com molho de camarão, show de bola. Próximo a Garopaba existem outras praias como da Silveira, mas como o intuito da viagem não era aventura, deixamos para os espíritos mais bravios estas experiencias. Num dia meio casmurrento fomos na Praia da Ferrugem, linda também, com enormes pedregulhos a beira-mar, e de melhor uma lagoa de águas mornas a uns 100 metros do mar. Não deu outra, curtimos um relaxante banho naquelas águas, e nem entramos no mar gelado. Deu ainda pra dar uma volta no centrinho que é bem animado e cheio de barzinhos, me pareceu mais divertido que o do Rosa, fiquei triste por não poder voltar, pois no outro dia choveu. Ainda deu para voltar a Garopaba, desbravar o comércio, e comer uma tigela de açaí, super vitaminada. E apesar dos perrengues, e da grana curta, foram umas das melhores férias que já tive, e o lugar mais paradisíaco que já vi até então, e que com certeza pretendo voltar, quem sabe num agosto desses para ver as baleias, ou até para morar.
fonte:http://relatodviagem.blogspot.com.br/2013/05/ferias-no-rosa-garopaba-e-ferrugem-sc.html
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